quarta-feira, 1 de julho de 2009

Como sempre foi

*** Seja o que você quiser ter. ***


Por que não expurgar da vida os valores que, a despeito de serem bem-vistos, ainda não fizeram nada por você, além de aliviar-lhe a consciência?

Permita-se. (homeopaticamente)

Por que gastar madrugada lembrando de ex-gente que não te deu atenção o dia todo (e há dias... dias...)?

Dê todo seu valor só ao que tem valor.

Por que não ter medo de homens que não precisam de médicos e não gostam de cachorros?

Corra.

Por que perder sonhando, em hora útil, um tempo que se pode ser investido em realização?

Sai do msn e vai trabalhar.

Por que, meu Deus, POR QUE levar tristemente uma vida que é tão curtinha, tão sem sentido e, não-raramente, tão freqüentada por gente idiota?

Liga praquela pessoa que você não deveria ter deixado ir.
Apaga metade da agenda do seu celular.
Não abuse de medicamentos e drogas depressoras.

Por que não fazer carinhos sem medo e com verdade, já que daqui a uns 100 anos não nos restará os cabelos, o rosto, os ossos e o orgulho?

Brilhe.

*********************

Se não possui suporte para conseqüências, não empreenda. Desintegrei-me, nos últimos quatro anos, por auto-proteção. Caminhei em círculos, sem envolver, nem me envolver. Apenas carências patológicas eclodidas. Pouco abracei, pouco me declarei, pouco exigi. Pouco trabalhei, pouco estudei, nada arrisquei. Assim, pouco fui mal-interpretada, e pouco fui recusada.

Mas totalmente, frustrada.

Agora eu quero que se dane.



Como sempre foi.


(...)

3 comentários:

  1. tem uns 23 anos, quase, que faço (poucos)carinhos com verdade...e cheia de (muitos)medos...

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  2. vou ler "colapso" com mais calma...ele eh grande...

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  3. Quer coisa mais legal que cego guiando cego.
    No final, cada um desenvolve um sentido, constroe sua própria cultura pelas relações estabelecidas ou não. No meu caso, alíais... -prazer!... a patologia não passa de mais uma amiga.
    Mesmo cegos, continuamos sempre encontrando barreiras, algumas eu mesmo coloquei... Mas em todas elas, ando na linha.
    No bom, e no mal sentido.
    Infelizmente minha consciência é permanentemente hiperpopulosa, e os homens, têm se conurbado em uma coisa só, Bosta.
    Queria ter a coragem desse texto, a irreverência pra tentar denovo tudo o que já me negaram antes, e tudo o que meu próprio corpo me limita, já que a minha mente, tão desprendida, viaja, e é difícil fazê-la voltar.
    Estou indo embora por 20 dias, eu sempre volto outra por alguns dias, no máximo semanas. Mas dessa vez eu quero me internar.
    Lá as grades não são mais invisíveis e posso prever certas coisas, menos a mim!
    Dessa vez, achei um lugar sem grades nenhuma. Sou a única coisa lá que me prende, mas como tudo na vida, serei a primeira a brir mão de qualquer coisa.
    À espreita...
    Ana.

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