sexta-feira, 17 de julho de 2009

Renascimento

Quem merece ser temido, não se deve correr o risco de amá-lo.
E quem merece ser amado, por que se o deve temer?...


Medo e Amor não moram juntos.

Um deles, terá que se mudar - ou até mesmo, morrer.
(pra quem ama, ou pra quem teme, isto tanto faz.)

Importa
é que haja fim da discussão interna.


(...)

2 comentários:

  1. Concordo com o fim do conflito.
    Extermínio de ambos (medo e amor): afastamento.
    Amor sente-se menos se o objeto/ser amado dista.
    Não que o amor diminua, mas seus efeitos o fazem, ainda que tardiamente. Sente-se mais no início e depois esvaece.
    Isso casa perfeitamente com afastar-se da fonte do medo. O medo cessa logo de início, dando falsa noção de enfim ter atingido a segurança almejada. Depois de passado o tempo, sobra a segurança real.
    Numa linha temporal, some o medo, abunda amor; depois mera saudade segura.
    Distância no tempo, sem velocidade...

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  2. "Numa linha temporal, some o medo, abunda amor; depois mera saudade segura."

    A distância no tempo, com ou sem velocidade, não extingüe o amor

    mas, assim como o faz com nossa capacidade de temer,

    muda seu foco.

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